domingo, 1 de agosto de 2010

Turista é sempre turista

Primeiro dia de agosto. Primeiro dia em uma cidade que posso chamar de cidade, depois de passar por tantas que não fizeram eu me sentir um turista.

Desço na ferroviária de Santa Cruz de la Sierra, tomo um banho congelante na própria ferroviária e corro para pegar um táxi. Depois de três longos dias vendo o mundo apenas por janelas, pude descobrir uma ponta da Bolívia fora das quatro arestas de um quadrado.

Um restaurante sensacional em frente a uma praça sensacional com uma igreja absurdamente sensacional. O turista sempre se deslumbra com o diferente. Alguns se deslumbram a ponto de pedir um “ají de lengua” para quebrar o preconceito com o que é diferente, para conhecer uma cultura nova, para ver que a língua de boi com pimenta é super comum em seu país e finalmente para ver que turista procura o diferente no comum.

Filipe

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