quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Foi de Ônibus

Seis da manhã era a hora marcada para sairmos de Goiânia. Nessa momento quase todos estavam em frente ao Museu Antropológico da UFG, mas faltava um dos principais personagens de nossa viagem: o Ônibus. Percorreríamos uma distância de mais de 1000 km nesse automóvel.
Após acomodarmos nossas malas no bagageiro, despedirmos de nossos familiares e escolhermos nossos lugares no ônibus (eu fui no meio, por recomendação de meus pais), sentamos (ou não). Aí veio a Mariana e disse: " Só faltam 18 horas". Intencionalmente sarcástica ela provocou o riso (ou a angústia).
Parece que todos estavam com vergonha de comer em frente aos pais. O ônibus nem tinha chegado na esquina e todos já ofereciam da comida que tinham comprado ou feito. Parecia uma feirinha de comidas. Sanduíche de presunto e queijo, pão-de-queijo, biscoito de queijo, rosca, pão, bolacha, peta, doce de amendoim, bolo... Tanta coisa que não pude escolher, comi de tudo.
Algumas paradas, alguns lanches e algumas sonecas depois, chegamos na divisa entre GO e MS. Estávamos até animados mas como algumas pessoas queriam dormir, preservávamos o silêncio...BRINCADEIRA!!!! Não tem como uma viagem de jovens em um ônibus ser quieta. Brincamos de tudo quanto é coisa, cantamos (descobrimos um novo astro da música, mas ainda não vamos revelar seu nome), fizemos mímica...tudo isso com muito barulho.
Mais de 20 horas depois (a Mariana errou, ha! ha!), todas as brincadeiras se esgotaram, o cansaço bateu e o alojamento na UFMS foi bem aconchegante. O percurso entre Goiânia e Corumbá, passando por várias cidades como Campo Grande (mas não passou pela metrópole Anápolis), nos fez aproximar das pessoas com as quais passaríamos os próximos 13 dias. Isso foi possível por uma coisa: porque foi de Ônibus.

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